Celastraceae

Tontelea miersii (Peyr.) A.C. Sm.

LC

EOO:

484.348,942 Km2

AOO:

188,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

Espécie endêmica do Brasil (Biral e Lombardi, 2020), com distribuição: no estado da Bahia — nos municípios Barro Preto, Itacaré, Itamarajú, Jequié e Valença —, no estado do Espírito Santo — nos municípios Barra de São Francisco, Cariacica, Castelo, Conceição da Barra, Domingos Martins, Itapemirim, Linhares, Piuma, Piúma, Santa Teresa e Sooretama —, no estado de Minas Gerais — nos municípios Carangola, Caratinga, Catas Altas, Coronel Pacheco, Faria Lemos, Laranjal, Marliéria, Pingo-D'água e Tombos —, no estado de Pernambuco — no município São Vicente Férrer —, no estado do Rio de Janeiro — nos municípios Campos dos Goytacazes, Guapimirim, Magé, Quissamã, Rio de Janeiro e Santa Maria Madalena —, e no estado de São Paulo — nos municípios Cananéia, Itanhaém, Santo André, São Bernardo do Campo, São Paulo e Ubatuba.

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2020
Avaliador: Eduardo Amorim
Revisor: Eduardo Fernandez
Categoria: LC
Justificativa:

Árvore com até 15 m de altura, endêmica do Brasil (Biral e Lombardi, 2020), com distribuição no estado da Bahia, nos municípios Barro Preto, Itacaré, Itamarajú, Jequié e Valença, no estado do Espírito Santo, nos municípios Barra de São Francisco, Cariacica, Castelo, Conceição da Barra, Domingos Martins, Itapemirim, Linhares, Piuma, Piúma, Santa Teresa e Sooretama, no estado de Minas Gerais, nos municípios Carangola, Caratinga, Catas Altas, Coronel Pacheco, Faria Lemos, Laranjal, Marliéria, Pingo-D'água e Tombos, no estado de Pernambuco, município São Vicente Férrer, no estado do Rio de Janeiro, nos municípios Campos dos Goytacazes, Guapimirim, Magé, Quissamã, Rio de Janeiro e Santa Maria Madalena, e no estado de São Paulo, nos municípios Cananéia, Itanhaém, Santo André, São Bernardo do Campo, São Paulo e Ubatuba. Ocorre na Mata Atlântica, em Floresta Estacional Semidecidual e Floresta Ombrófila (Biral e Lombardi, 2020). Apresenta EOO= 471359km² e a frequência dos indivíduos na população global pode ser considerada ocasional (Leonardo Biral, comunicação pessoal, 2020). A espécie poderia ser considerada Em Perigo de extinção pelo critério B2, entretanto EOO supera muito o limiar para categoria de ameaça, a espécie possui mais que cinco de situações de ameaça e não possui especificidade de habitat. Adicionalmente, não existem dados sobre tendências populacionais que atestem para potenciais reduções no número de indivíduos maduros, além de não serem descritos usos potenciais ou efetivos que comprometam sua perpetuação na natureza. Assim, foi considerada como Menor Preocupação (LC) neste momento, demandando ações de pesquisa (tendências e números populacionais) a fim de se ampliar o conhecimento disponível e garantir sua perpetuação na natureza no futuro.

Último avistamento: 2017
Possivelmente extinta? Não

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Descrita em: Brittonia 3, 487, 1940.

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido
Detalhes: Não é conhecido valor econômico da espécie.

População:

Flutuação extrema: Desconhecido

Tempo de geração:

Detalhes: circa • 95
Justificativa:

O tempo de geração estimado para esta espécie é de 6 a 8 anos (Leonardo Biral, comunicação pessoal, 2020).

Detalhes: A frequência dos indivíduos na população global pode ser considerada ocasional (Leonardo Biral, comunicação pessoal, 2020).

Ecologia:

Substrato: terrestrial
Forma de vida: tree, liana
Longevidade: perennial
Biomas: Mata Atlântica
Vegetação: Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (Floresta Pluvial)
Habitats: 1.5 Subtropical/Tropical Dry Forest, 1.6 Subtropical/Tropical Moist Lowland Forest
Detalhes: Árvore com até 15 m de altura. Ocorre na Mata Atlântica, em Floresta Estacional Semidecidual e Floresta Ombrófila (Biral e Lombardi, 2020).
Referências:
  1. Biral, L., Lombardi, J.A., 2020. Celastraceae. Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. URL http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB6803 (acesso em 29 de setembro de 2020)

Ações de conservação (3):

Ação Situação
5.1.2 National level on going
A espécie ocorre no território de abrangência do Plano de Ação Nacional para a conservação da flora endêmica ameaçada de extinção do estado do Rio de Janeiro (Pougy et al., 2018).
Referências:
  1. Pougy, N., Martins, E., Verdi, M., Fernandez, E., Loyola, R., Silveira-Filho, T.B., Martinelli, G. (Orgs.), 2018. Plano de Ação Nacional para a conservação da flora endêmica ameaçada de extinção do estado do Rio de Janeiro. Secretaria de Estado do Ambiente-SEA: Andrea Jakobsson Estúdio, Rio de Janeiro. 80 p.
Ação Situação
5.1.2 National level needed
A espécie ocorre em territórios que poderão ser contemplados por Planos de Ação Nacional (PAN) Territorial, no âmbito do projeto GEF Pró-Espécies - Todos Contra a Extinção: Território São Paulo - 20 (SP), Território Rio de Janeiro - 32 (RJ), Território Vale do Paraíba - 30 (RJ), Território Espírito Santo - 33 (ES), Território Espinhaco Mineiro - 10 (MG).
Ação Situação
1.1 Site/area protection on going
A espécie foi registrada nas seguintes Unidades de Conservação: Área de Proteção Ambiental Costa de Itacaré/Serra Grande, Área de Proteção Ambiental da Lagoa Guanandy, Área de Proteção Ambiental da Pedra Branca, Área de Proteção Ambiental de Cananéia-Iguapé-Peruíbe, Área de Proteção Ambiental Lagoa Encantada, Parque Estadual da Serra do Mar, Reserva Biológica de Sooretama e Reserva Biológica do Córrego Grande.

Ações de conservação (1):

Uso Proveniência Recurso
17. Unknown
Não existem dados sobre usos efetivos ou potenciais.